Novas opções são oferecidas como alternativa ao livro, mas os números do mercado indicam uma resistência do público
A palavra é o ofício do escritor. A perpetuação dessa palavra é o ofício do livro. Em tempos de avanços tecnológicos, transformações e inovações na comunicação são vistas em ritmos exaustivos. As revoluções provocadas pela internet e o mundo digital chegaram à arte. Em seus diversos segmentos assistimos abalos culturais que modificam o ato de produzir e consumir cultura. O livro talvez seja um dos poucos sobreviventes desse mirabolante circo da tecnologia, passa incólume pelas investidas do mercado que busca novos e mais consumidores. Os e-books andam se apresentando como nova alternativa. Vão além da simples experiência de ler um livro, se conectam ao mundo através de uma plataforma que mistura internet, livros, jogos e um universo de possibilidades dentro de um único aparelho. Quem já tem um mercado mais consolidado e desenvolvido são os áudio livros, o Editor da Áudiolivros, Marcos Giroto, explica que “hoje nos EUA 10% dos livros lançados já saem com o seu correspondente no formato de áudio”. “A questão principal é que o áudio livro no Brasil ainda é muito novo e grande parte da população ainda não conhece ou acha que é livro pra cego, por isso não crescemos tudo que podemos ainda”. O áudio livro é uma opção e não um concorrente dos livros. “Ninguém consegue ler livro dirigindo, nem fazendo esteira. O áudio livro te traz mobilidade. Você coloca os fones de ouvido e fica com olhos e corpo livres para fazer outras coisas.” Explica Giroto.
“A idéia principal não é tentar convencer as pessoas a largarem o livro escrito e aderirem ao áudio livro, mas sim complementarem sua leitura com outras mídias, entre elas, o áudio livro.” Postado por Igor Carvalho.
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